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A Escravidão Negra: da África ao Brasil

Autor e Co-autor(es)

Virna Ligia Fernandes Braga imagem do usuário

JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Oswaldo José Bueno Alves da Silva

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Artes Música: Contextualização
Ensino Médio História Trabalho
Ensino Médio História Processo histórico

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno terá contato com a situação vivenciada pelos negros durante o transporte nos navios negreiros e a consequënte chegada ao Brasil, para o trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar.

Duração das atividades

Duas aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • A Expansão Marítima.
  • O Pioneirismo da Península Ibérica.
  • A Descoberta do Brasil.
  • A lavoura açucareira.

Estratégias e recursos da aula

1ª ETAPA:

Todo Camburão Tem Um Pouco De Navio Negreiro
O Rappa
Composição: Marcelo Yuka


Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina alí
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? qual é negão?

É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista

Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na África a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais

Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

http://www.youtube.com/watch?v=_X15cHSlU2g&feature=player_embedded

Leve aparelho de som e coloque a música para os alunos, distribua a letra para todos. Se possível exiba o vídeo disponível no link acima.

Após esse primeiro momento, divida-os em grupos e peça para que eles interpretem a letra de acordo com os conhecimentos gerais que possuem.

Num segundo momento, eles irão expressar suas opiniões a respeito do que pensam da letra, tirar suas próprias conclusões.

2ª ETAPA:

Após trabalhar a música, utilize as imagens para que eles possam ter uma idéia de como era feito o transporte de negros para as colônias, onde eles ficavam, como se alimentavam, etc. Deixe que eles busquem mais informações sobre como era a estrutura dos navios negreiros nos links a seguir:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_negreiro

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/escravidao-no-brasil/trafico-eos-navios-negreiros-1.php

http://www.portalventrelivre.com/?tag=navio-negreiro

Faça um elo das imagens com a música.

2

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Navio Negreiro, Rugendas.

 3ª ETAPA:

Falar sobre o modo de vida dos escravos em terras brasileiras e, ainda, da influência da cultura negra no Brasil. Para tratar do cotidiano do escravo uma boa opção é o vídeo "Dos grilhões ao quilombo". O vídeo pode ser utilizado como uma ferramenta interessante para discutir como o negro era visto pela sociedade brasileira; para manter sua cultura ocorreu um processo entremeado por lutas, por conflitos, que até hoje refletem na configuração social brasileira.

Dos grilhões ao quilombo

http://portaldoprofessor.mec. gov.br/fichaTecnica.html?id=1464

CONCLUSÃO

A partir do que foi colocado pelo professor e do debate com os alunos, é interessante dizer que a escravidão é uma forma de trabalho que, embora pareça fazer parte do passado, ainda está presente e m nossa sociedade. Apontar as diversas regiões do país onde existe trabalho escravo e destacar suas diferentes características, como por exemplo, a exploração da mão-de-obra infantil.

Recursos Educacionais

Nome Tipo
Dos grilhões ao quilombo Vídeo

Recursos Complementares

Avaliação

Peça aos alunos para pesquisar nos sites acima sobre as formas de escravidão existentes no Brasil, atualmente.