A Amazônia é o mais grandioso e mais
complexo ecossistema do planeta. Essa complexidade
se deve à combinação de alguns
fatores: a posição geográfica,
que influi na incidência da radiação
solar; o regime das chuvas, que caem com constância
e regularidade; as temperaturas altas, com baixa
amplitude térmica; a direção
dos ventos; e as baixas altitudes.
Apesar de toda exuberância, seu solo é
pobre e facilmente degradável, aumentando
mais ainda sua fragilidade. Por utilizar seus
próprios resíduos como nutrientes,
a floresta se mantém a partir daquilo que
produz. A Floresta Amazônica compreende
uma área de 5,5 milhões de km2.
Desta, 60% estão em território brasileiro,
abrangendo a região norte do país.
O Rio Amazonas que nasce na Cordilheira dos Andes
e percorre 6.850 quilômetros até
chegar a sua foz, no Oceano Atlântico, é
considerado o mais abundante do mundo. De uma
margem a outra, normalmente, apresenta uma largura
de 15 quilômetros, mas em alguns trechos,
pode chegar a 100 quilômetros. Também
apresenta, em mlômetros. Também apresenta,
em m sendo navegável, na parte brasileira,
durante todo o ano.
Calcula-se que das 100 mil espécies vegetais
presentes na América Latina, 30 mil estão
na Amazônia. Como no reino vegetal, a Amazônia
apresenta diversas espécies animais, que
dependem de seu ecossistema equilibrado para sobreviver.
Cada ser vivo tem uma função para
manter esse equilíbrio. Os animais dessa
região, surpreendem também pelo
tamanho que alguns podem atingir. Pode-se encontrar
aranhas de 28 centímetros, ao lado de sapos
gigantes que pesam 1 quilo e têm até
30 centímetros. É lá também
que habita a sucuri, a segunda maior cobra do
mundo. Todas as espécies animais, como
mamíferos, répteis, insetos, anfíbios,
peixes e aves, estão muito bem representadas,
em quantidade e em diversidade.
Calcula-se também, que a Amazônia
possua mais espécies animais e vegetais
por quilômetro quadrado do que em toda a
Europa.
A atenção está, em grande
parte, voltada para acabar com as queimadas, pois
qualquer ação desse tipo, pode causar
danos irreparáveis, podendo desperdiçar
chances de se descobrir medicamentos para doenças
ainda incuráveis, além de contribuir
para o desequilíbrio ambiental mundial.
Como se sabe, o desmatamento da Amazônia,
dependendo de sua extensão, poderá
elevar, em muito, a temperatura da terra.