Na região Centro-Oeste do Brasil, está
um mundo de uma natureza singular, que não
encontra nada comparado em nenhum outro lugar
do planeta. Com 210 mil km2, (área na qual
abrigaria juntos, Portugal, Holanda, Bélgica
e Suíça), sendo 150 mil km2 em território
brasileiro, que se estendem pelos Estados do Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, tem uma parte na
Bolívia e outra no Paraguai.
Seu ecossistema único reúne características
do cerrado, dos terrenos alagadiços e ainda
da Floresta Amazônica. O maior responsável
por essa exuberância é o Rio Paraguai.
Alimentado pelos seus 175 afluentes, o rio recebe
anualmente 45 bilhões de metros cúbicos
de água.
As chuvas iniciam a temporada das cheias no Pantanal,
um período que nunca é exato, porém
dura normalmente três meses.
Depois de meses de inundação, quando
praticamente todo o território do Pantanal
fica submerso em um mar de água doce, chega
o período da vazante. Várias lagoas
e baías permanecem, enquanto baixadas e
cursos-d'água efêmeros secam, expondo
novamente o solo, fertilizado e revigorado. Surgem,
então, os pastos férteis, a vegetação
se diversifica em cores, seus rios se tornam os
mais piscosos do mundo. Esses rios têm mais
variedade de peixes que todos os rios da Europa
juntos.
Há diversos passeios que podem ser feitos
no Pantanal, tais como: trilhas, cavalgadas, safáris-fotográficos
e passeios a barco. Muitos dos hotéis da
região foram antigas fazendas de gado.
Hoje, adaptadas para receber os visitantes, oferecem
passeios monitorados por guias, dentro e fora
de sua propriedade.
Em 2001 teve início a primeira etapa do
Programa de Proteção do Pantanal,
que será desenvolvido ao longo dos próximos
oito anos. O programa do Pantanal prevê
a melhoria da qualidade da água dos principais
rios da região, a extensão da bacia
hidrográfica do Pantanal, além da
ampliação de atividades sustentáveis.
O Programa calcula um aumento de 50% no setor
turístico.